
paro um minuto,
olho meus olhos.
transvio o que vejo,
não é fácil olhar para si mesmo.
vejo um poço sem fundo
na pupila dilatada
e um ponto de esperança
no reflexo do espelho
desenganada estava.
naquele minuto,
o espelho revelou sim
a minh'alma.
olho meus olhos.
transvio o que vejo,
não é fácil olhar para si mesmo.
vejo um poço sem fundo
na pupila dilatada
e um ponto de esperança
no reflexo do espelho
desenganada estava.
naquele minuto,
o espelho revelou sim
a minh'alma.

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